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sábado, 15 de maio de 2010

Prémio Aurélio Fernando

O último degrau

Sonhos, onde estão?
Tudo o que imaginei
Tudo o que pensei ser possível…
Afinal era ilusão.

Criei estradas,
Criei pontes,
Criei cada degrau que vês junto de tua janela,
Mas foi em vão…

Acabei sempre por desistir
Porque o último degrau é o mais difícil
E então percebi
Que não vale a pena lutar
Pelos sonhos que não se realizam…

Sofrer?
Para quê?

Chorar…?
Por quem?

Sonhava eu
Poder construir um MUNDO MELHOR
Sem guerras, diferença, morte…
Que era esse o último degrau na escada
Para alcançar a pura felicidade.


Inês Sofia Simões Pereira
Braga

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